quinta-feira, 24 de junho de 2010

Uma lição aos europeus

A chance de uma equipe não-européia levantar o caneco na África do Sul, no próximo dia 11, vem aumentando a cada dia nessa reta final de classificação da fase de grupos.

Protagonistas da última final de Copa, em 2006, França e Itália (atual campeã) deram vexame e nem passaram da primeira fase.

A Inglaterra, com uma campanha pífia até aqui, ficou em segundo no seu grupo (que tinha as "potências" EUA, Eslovênia e Argélia) e agora, de cara, já enfrenta um duelo de campeões mundiais com a Alemanha, que por sinal também não convenceu ainda neste Mundial.

Só aí já teremos mais uma tradicional equipe européia fora da parada. O emparceiramento de Uruguai, Coréia do Sul, EUA e Gana já coloca obrigatoriamente um time não-europeu na semifinal. Pior, um time sem tradição (porque o Uruguai ganhou em 30 e nada mais) como semifinalista da Copa 2010.

Entre as 16 equipes que disputam a partir de sábado as oitavas, já temos duas norte-americanas, uma africana, uma asiática, três sul-americanas e apenas quatro européias, sendo a Eslováquia uma estreante.

Portugal está praticamente dentro, mas a Espanha precisa vencer o Chile para não ter surpresas. Aliás, o grupo H é o mais equilibrado e os dois, mais a Suiça, podem terminar a fase de classificação com seis pontos e decidir a classificação no saldo de gols.

Meu palpite para as outras vagas: Dinamarca, Espanha e Chile. Aí teremos sete europeus, cinco sul-americanos, dois norte-americanos, um asiático e um africano.

A Copa parece mesmo cada vez mais próxima da América do Sul e de uma final Brasil x Argentina. (Rodrigo Guidi)

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