Sempre fui crítico de dirigentes esportivos torcedores. Não gosto das declarações e atitudes "folclóricas" de figuras como Antonio Roque Citadini e Marco Aurélio Cunha. Acredito que um dirigente esportivo deva manter certo distanciamento da paixão pelo clube.
Cunha aliás é uma piada. O médico passou por São Paulo nos anos 80, atuou no Santos, onde falava menos, mas torcia igual e voltou ao Tricolor. Afinal, qual é o time dele?
Citadini enquanto diretor do Corinthians sempre aprontava das suas e vivia, por exemplo, criticando Kaká, que anos depois foi eleito melhor jogador do mundo.
A bola da vez é Luiz Gonzaga Belluzzo. Depois das infelicidades de 2009, pensei que o chefão palmeirense teria aprendido com os erros. A falta de liga da equipe de Muricy no ano passado recebeu uma enorme mão dos destemperos do presidente alviverde para que a equipe perdesse o título brasileiro e a vaga da Libertadores no último ano.
Ontem o Palmeiras foi garfado contra o Barueri, num gol irregular. O árbitro Paulo César de Oliveira errou feio ao dar o gol impedido. O correto seria o auxiliar avisá-lo, antes de tudo, da invasão dos jogadores palmeirenses e ele mandar cobrar o pênalti novamente.
Com o erro, Oliveira levou um gancho da FPF. Ainda ressentido com a atuação de Simon em 2009, Belluzzo mais uma vez disparou e disse que deve haver uma espécie de "corporativismo" entre os árbitros por suas declarações contra o gaúcho.
Em vez de se calar, o presidente falou besteira de novo e trouxe instabilidade ao time. Isso não interessa a ninguém, a não ser aos adversários palmeirenses que assistem a tudo de camarote.
Rodrigo Guidi
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