quarta-feira, 19 de maio de 2010

Nosso basquete está vivo, mas...

Quem esteve no Blatkauskas, na sexta-feira, certamente saiu com uma boa sensação: a de que nosso basquete está vivo. Os dois times do XV de Piracicaba jogaram e venceram seus adversários. O time feminino sob o comando da técnica Ana Fofão bateu o São José dos Campos por apertados 50 a 48 e o masculino fez 105 a 102 no Rio Claro, no tempo extra, pelo Novo Milênio.

O basquete piracicabano está vivo por inúmeros motivos. Entre eles, seu passado glorioso com títulos nacionais. Também porque existem pessoas que se entregam a esse esporte, como o Roberto Filetti e a técnica Ana Fofão. O secretário Pedro Mello, a Unimep e algumas empresas como a Amhpla, a Unimed, a Cosan e a Bom Peixe também acreditam na modalidade.

Mas o basquete precisa de mais gente acreditando nesse esporte em Piracicaba. O sonho do Filetti é ver esse time na Liga Nacional em 2011. São sonhos que podem sim virar realidade, mas para isso todos sabem que é preciso ter investimento. O Luís Beltrame, presidente do futebol do XV, quer ver o time na A1 em 2012 ou, no máximo, em 2013 nas velas do centenário.

No basquete a situação é diferente em relação ao futebol que caminha com as próprias pernas. O basquete piracicabano está ressurgindo, mas botar o masculino em um Nacional não é tarefa fácil. É preciso dinheiro e mais dinheiro. Ao contrário do futebol, o basquete dá menos passos pra chegar a um Brasileiro. Basta ficar entre os oito melhores na A1 que estará classificado. No futebol, no caso do XV, primeiramente teria que pegar ranqueamento para a Série D.

Parece que a grana pro Nacional de Basquete também é gorda. Tem gente dizendo que esses times de ponta do tipo Flamengo, Universo ou Franca têm bolso cheio, cerca de R$ 200 mil por mês...

Mas o basquete está vivo. O feminino poderá ter o retorno da ex-técnica Branca que lapidará atletas pro futuro. O masculino continua vivo e forte e com muita esperança. (Ricardo Baby)

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