Tem gente que anda comentando que chegou a hora de Moisés Egert sair. Sair? Sim, deixar o XV, por cima, na boa, como herói. Sinceramente, acho que essa idéia não é das mais absurdas.
O simpático e sereno Moisés Egert poderia sim deixar o XV e comandar outras equipes da Série A3, pegar experiência e em breve voltar triunfante ao Alvinegro. Mas isso não seria duvidar da capacidade dele para comandar o XV na A2? Voltaria para a A3 para ficar no ostracismo? Nada disso.
Em 2006, Paulo Catanoce, herói do acesso para a A2, comandou o time por algumas rodadas e caiu em desgraça. Tudo bem que esse ano Catanoce foi sondado, mas seu passe ficou muito caro, já que comandou times da elite, como o Rio Claro.
Também há comentários fortes de que Luís Beltrame deixará a presidência. Não porque quer evitar a pressão da A2, mas devido aos desgastes que o cargo impõe. E também por questões familiares.
Quem concorreria ao posto? Jonas Parisotto, presidente deliberativo, dificilmente porque trabalha na região de Jundiaí. Renato Bonfiglio é figurinha fora, já que esteve envolvido em maus lençóis com a torcida no episódio do tiro para o alto após a desclassificação na A3 de 2009. Outros nomes surgem como Valmir de Freitas, diretor de futebol, homem forte do Alvinegro.
Caso Beltrame realmente desista de concorrer às eleições, o pleito será antecipado para a nova diretoria assumir e ter tempo para dirigir o clube. No calendário normal, as eleições ocorrerão em novembro.
Más línguas dizem que se Beltrame sair, começa o processo de descenso do time para a A3 em 2012. Não sei, acho essa previsão muito cética. Como jornalista esportivo, o XV ficar na A2 já será uma vitória ao final do próximo ano. A não ser que uma montadora coreana que se instalará em Piracicaba passe a ser o patrocinador do time. Daí ninguém segura o Alvinegro. (Ricardo Baby)
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