A Argentina de Maradona fez até agora dois amistosos sob o comando do Pibe de Oro e venceu os dois, fora de casa. Em novembro, 1 a 0 contra a Escócia em Glasgow e hoje em pleno Estádio Velodrome em Marselha enfiou 2 a 0 na França, fazendo a torcida francesa vaiar sua seleção e gritar olé quando os hermanos tocavam a bola no fim do jogo.
Um dia antes, o Brasil também teve uma convincente vitória contra os italianos, com direito a show de Robinho e Elano. O último amistoso canarinho foi contra Portugal, em Brasília, e todos se lembram do resultado: 6 a 2 para nós.
Não dá para comparar os dois times ainda, mesmo porque eles não se enfrentaram pelas Eliminatórias na casa do adversário. O último confronto foi o empate horrível em 0 a 0 no Mineirão, em junho.
Indiscutível a qualidade do jogo brasileiro quando os adversários também são seleções de peso. Enquanto Maradona jogou contra a Escócia, que já esteve em Copas e a França, campeã mundial, o Brasil, antes de Itália e Portugal, teve dois encontros sofríveis contra Canadá e Venezuela.
É o preço que se paga por amistosos caça-níqueis que não levam à seleção a lugar algum, a não ser o desgaste na mídia mundial. É o preço que se paga pela subserviência aos patrocinadores (leia-se Nike) e aos desmandos de Ricardo Teixeira.
Como diz o meu amigo Baby: É lamentável!
Rodrigo Guidi
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