Jogos Abertos para todos

Jogos Abertos para todos
Os Jogos Abertos que começam na segunda-feira (10) e se estendem até o dia 23 em Piracicaba é um convite para o esporte e para o lazer. Como disse o secretário Pedro Mello, é garantia de ótimos jogos e com entrada gratuita.
Pena que os Jogos Abertos, como dizem os veteranos desse evento, deixaram de ser uma forma de revelar atletas porque as cidades querem ganhar projeção esportiva e política.
Por falar em política, realizar os Jogos Abertos exige uma verdadeira disputa eleitoral. A cidade-sede é escolhida por meio de voto direto e em dois turnos. Foi assim com Piracicaba por ocasião dos Jogos Abertos de Praia Grande, no ano passado.
Se os Jogos Abertos têm projeção esportiva e política, também é uma armadilha para algumas modalidades. Em Piracicaba, por exemplo, o basquete masculino pode entrar para a história - positiva ou negativamente. Se vencer São José do Rio Preto não fará mais do que a obrigação. Afinal, são apenas dois times - Piracicaba e Rio Preto. Essa modalidade esvaziou na 1ª Divisão dos Jogos. Se perder, a imagem ficará desgastada diante da torcida e, principalmente, diante do secretário de Esportes Pedro Mello cuja pasta está bancando as taxas de arbitragens do time na Série A1 do Estadual. Tem gente que diz que se o time não ganhar o ouro, a equipe será desfeita porque quase pouco ou nenhuma empresa continuará bancando os sonhos do batalhador Roberto Filetti (diretor) e do esperançoso Lauriberto Brocco (técnico).
Para as outras modalidades existem dois caminhos: continuar no ostracismo ou atender às expectativas. O primeiro caso serve para o basquete feminino, vôlei masculino, handebol etc. O segundo caso vale para o vôlei feminino, o atletismo e o taekwondô. Boa sorte para o torcedor e para nossas equipes que e enfrentarão verdadeiros papa-títulos como as cidades de São Caetano, São Bernardo e Santos.