A indicação de Diego Armando Maradona para comandar a seleção argentina gerou polêmica aqui no Brasil. Pesa contra o ex-craque problema sua inexperiência como técnico. Maradona comandou até agora apenas o Newell‘s Old Boys e por um curto período.
Nosso técnico, o anão da Branca de Neve, nunca havia dirigido nem equipe de casados x solteiros quando recebeu a missão da CBF de comandar a seleção e vejam só as convocações dele e a performance da equipe nos últimos jogos das Eliminatórias.
Não me iludo com o segundo lugar na competição e duvido que fiquemos de fora da Copa, mas insisto que com esse time não iremos a lugar nenhum.
Sou um tanto apegado a detalhes curiosos e o que pesa contra El Pibe de Oro é seu talento como jogador (o melhor depois de Pelé). Explico: Na minha opinião, grandes jogadores se tornam técnicos comuns, até medíocres, as exceções são Muricy Ramalho, craque habilidoso no meio-de-campo são-paulino do final da década de 70 e um dos melhores treinadores brasileiros na atualidade, Zico e José Macia, o Pepe, campeão paulista com a Inter de Limeira em 1986.
Carpegiani e Falcão não foram nenhuma sumidade como treinadores e Klinsmann fracassou com a seleção alemã e tenta recuperar o prestígio no comando do Bayern de Munique.
É só você, leitor do De Primeira, analisar: Vanderlei Luxemburgo foi um lateral medíocre, Felipão (o melhor técnico do mundo para mim) foi um zagueiro botinudo e não fez sucesso como jogador. Fábio Capello não podia ser chamado de craque.
Os reis do acesso, Vagner Benazzi e Luiz Carlos Ferreira nunca jogaram "o fino da bola" e é por isso que penso dessa maneira.
Tá certo que Dunga não foi craque, mas também não foi um "jogadorzinho" sem expressão. Me lembro de grandes jogos dele pela seleção, seja em Copas do Mundo ou na Copa América. Por isso ele não tem se destacado como treinador.
Piadas à parte, espero que Maradona tenha sucesso na nova função, mas não acredito que isso irá ocorrer.
Até a próxima.
Rodrigo Guidi
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