foto: Fábio Motta/AEA minha idéia era fazer um post sobre a reta final do Campeonato Brasileiro e a rodada deste fim de semana, uma rodada extraordinária, principalmente se levarmos em consideração o grande jogo protagonizado por Palmeiras e São Paulo, mas a polêmica na final da Copa do Mundo de Futsal falou mais alto.
Após o final do jogo, vencido nos pênaltis pelo Brasil, uma confusão generalizada se instaurou na quadra do Maracanãzinho, protagonizada pelos jogadores Falcão (Brasil) e Álvaro, que acabou com a intervenção da turma do “deixa disso” e vaias da torcida brasileira.
Em uma coluna publicada hoje no jornal “O Globo”, Antonio Nascimento, editor de esportes do periódico, afirma que Falcão, eleito o melhor jogador da Copa, mente quando nega ter agredido o espanhol.
Sentado na arquibancada com os dois filhos, Nascimento afirma ter visto Falcão “capengando” se dirigir ao centro da quadra e enquanto Álvaro abraçava um brasileiro “Falcão veio pelo lado e acertou um soco no rosto do espanhol”, iniciando toda a confusão.
Segundo o colega jornalista, Falcão teve sorte de não ser flagrado por câmeras da TV e máquinas fotográficas e após o golpe baixo “ficou junto aos torcedores da primeira fila, no lado oposto à tribuna, para usar a torcida como escudo de uma possível retaliação.”
Acredito em Nascimento por sua seriedade e que mais gente deve ter presenciado a cena. Infelizmente, a hostilização do adversário foi encampada pela torcida, que vaiou muito os espanhóis na hora da premiação, aos gritos de “timinho, timinho”.
Atitudes como essa demonstram a falta de educação do nosso povo e a incapacidade do país em sediar um evento como a Copa do Mundo de 2014. Se criticamos a torcida venezuelana por vaiarem nosso Hino no início do mês em San Cristóbal, não somos melhores pela atitude no Maracanãzinho ontem.
Antes de sediarmos qualquer evento de grande porte, temos que aprender a sermos civilizados e o exemplo tem de partir de “ídolos” como o craque Falcão, a quem as atitudes e jogadas a torcida aplaude e em quem ela se espelha. (Rodrigo Guidi)
Após o final do jogo, vencido nos pênaltis pelo Brasil, uma confusão generalizada se instaurou na quadra do Maracanãzinho, protagonizada pelos jogadores Falcão (Brasil) e Álvaro, que acabou com a intervenção da turma do “deixa disso” e vaias da torcida brasileira.
Em uma coluna publicada hoje no jornal “O Globo”, Antonio Nascimento, editor de esportes do periódico, afirma que Falcão, eleito o melhor jogador da Copa, mente quando nega ter agredido o espanhol.
Sentado na arquibancada com os dois filhos, Nascimento afirma ter visto Falcão “capengando” se dirigir ao centro da quadra e enquanto Álvaro abraçava um brasileiro “Falcão veio pelo lado e acertou um soco no rosto do espanhol”, iniciando toda a confusão.
Segundo o colega jornalista, Falcão teve sorte de não ser flagrado por câmeras da TV e máquinas fotográficas e após o golpe baixo “ficou junto aos torcedores da primeira fila, no lado oposto à tribuna, para usar a torcida como escudo de uma possível retaliação.”
Acredito em Nascimento por sua seriedade e que mais gente deve ter presenciado a cena. Infelizmente, a hostilização do adversário foi encampada pela torcida, que vaiou muito os espanhóis na hora da premiação, aos gritos de “timinho, timinho”.
Atitudes como essa demonstram a falta de educação do nosso povo e a incapacidade do país em sediar um evento como a Copa do Mundo de 2014. Se criticamos a torcida venezuelana por vaiarem nosso Hino no início do mês em San Cristóbal, não somos melhores pela atitude no Maracanãzinho ontem.
Antes de sediarmos qualquer evento de grande porte, temos que aprender a sermos civilizados e o exemplo tem de partir de “ídolos” como o craque Falcão, a quem as atitudes e jogadas a torcida aplaude e em quem ela se espelha. (Rodrigo Guidi)
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