segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Quem vai pegar a "batata quente" no Morumbi

A pergunta que não quer calar é a de quem será o novo técnico do São Paulo.

O perfil está até que bem definido pelos cartolas tricolores. Os cardeais sãopaulinos querem alguém experiente, de pulso firme e que faça o bom elenco enfim jogar bola e deixar a situação vexatória para trás.

Há uma outra corrente no clube que defende um técnico novato, que daria uma arejada no time e aproveitaria a base formada em Cotia.

Com esses dois perfis nomes não faltam. Dunga, Silas, Sérgio Soares, Luxemburgo e até Maradona. As especulações não param.

A diretoria já descartou um estrangeiro e o comandante do Galo (para alívio da maioria dos torcedores). Dunga também perdeu força.

Paulo Autuori e Abel Braga são nomes de peso que agradam bastante, mas mais pesado de que seus nomes são suas multas rescisórias nos clubes onde atuam, lá pro lado das Arábias.

Demitido do Grêmio, Silas tem história e vínculo com o clube, assim como o Leonardo.

Sinceramente acredito que o problema no São Paulo está muito além das quatro linhas. É claro que não dá para atirar no escuro e é preciso pensar bem em quem assumirá o time, mas o tempo é de renovação.

Renovar é preciso em todo a estrutura do clube. Acho, por exemplo, que Milton Cruz já "deu o que tinha que dar". Sua entrevista ontem, após o empate com o Atlético-PR reforça meu pensamento.

O eterno auxiliar já não observa tão bem os jogadores e não ajuda a contratar. Com um a mais em campo, deixou para colocar o jovem Marcelinho aos 42min e nos vestiários disse que não via a hora do clube definir um novo técnico.

É hora de uma boa faxina que começa no elenco e passa, na minha visão, obrigatoriamente por nomes como o de Cruz, Marco Aurélio Cunha e Leco. É esperar para ver. (Rodrigo Guidi)

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