Lamentável, para dizer o mínimo, o caso envolvendo o goleiro Bruno e a jovem Eliza Samúdio. O bárbaro crime choca a sociedade brasileira e ocupa espaço na mídia em plena semana de decisão da Copa do Mundo.
Se o Brasil estivesse nas finais, talvez o caso teria uma repercussão menor, mas o hediondo crime cometido pelo (ex)jogador do Flamengo é, sem dúvida, o que de mais aterrorizante vi nos últimos anos.
Quando eclodiram as primeiras notícias do sumiço da moça, me lembrei da infeliz declaração de Bruno ao defender o atacante Adriano, após o Imperador brigar com a namorada: "quem é que nunca saiu na mão com a esposa?" Na hora tive certeza do envolvimento dele no sumiço, mas não esperava que com o passar dos dias e da investigação, me depararia com tamanha brutalidade.
De longe Bruno superou a tal moto comprada por Adriano e supostamente dada à mãe de um traficante e às fotos de Wagner Love com traficantes armados.
Os atletas rubronegros perderam a noção do que representam para sua torcida, para a sociedade e para crianças que vêem em "ídolos" com mega salários um espelho. Os três "pisaram na bola" em diferentes porporções e Bruno se mostrou um psicopata frio, calculista e despreparado para lidar com a fama e o dinheiro que o futebol proporciona para alguns.
Ao se entregar e ver que "a casa caiu", o goleiro ainda teve tempo de lamentar para seu advogado e seu comparsa que havia decretado o fim de suas chances de disputar a Copa de 2014 pelo Brasil. Um absurdo. Espero que ele amargue bons anos na cadeia e que jamais volte a vestir a camisa de qualquer clube do país, pois nenhuma agremiação merece alguém assim em seus quadros. (Rodrigo Guidi)
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