quarta-feira, 26 de maio de 2010

O Grupo A da Copa do Mundo

A África do Sul joga em casa e terá sua torcida a favor. Só isso basta para acreditar que o time avançará para a próxima fase. Mas a equipe é modesta, não tem tradição alguma em Copas e sua maior expressão está fora das quatro linhas: o técnico Carlos Alberto Parreira, que chega ao sexto mundial, inclusive com uma taça nas mãos, a de 1994, nos Estados Unidos. Steven Pienaar, meia talentoso do Everton, pode fazer a diferença em alguns lances, mas é muito pouco. A África do Sul não tem tradição alguma — só participou em 1998 e 2002 — e seu futebol é pouco desenvolvido. Imagine que o Apartheid (segregação racial) durou até 1990 e prejudicou a economia e a sociedade daquele país, inclusive o esporte.

Acredito que o destaque nesse grupo será a França, atual vice-campeã. Mesmo sem Zidane, que se aposentou, a equipe é recheada de talentos como o veterano atacante e carrasco do Brasil, Thierry Henry, e demais atletas que brilham no futebol europeu, como o jovem Yoann Gourcuff.

México e Uruguai correm por fora. Os mexicanos são uma incógnita e apostam no veterano Blanco mais uma vez. Quanto ao Uruguai, não nos resta ver pelo retrovisor a história dessa que foi a principal equipe do futebol sul-americano — é bicampeã do mundo em 1930 e 1950 —, mas hoje não tem nada a prometer aos seus torcedores. Mas é bom ficarmos atentos a um atacante brilhante: Diego Forlán, detentor de duas chuteiras de ouro no futebol europeu. (Ricardo Baby)

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