De manhã, no apagar das luzes, o XV levou o empate do Red Bull em casa e ficou com a sétima posição. Colocação essa que deixa o Alvinegro no "grupo da morte", como diz a feliz colocação do amigo Erivan.
A missão de deixar para trás dois concorrentes entre Comerial, Ferroviária e o xará de Jaú será dura e exigirá dos comandados de Moisés Erget muito mais do que eles fizeram até aqui no campeonato.
Projeto que com 12 ou 13 pontos o XV garanta o tão sonhado acesso, mas para somar 12 pontos o time precisa fazer a lição de casa, vencendo os três jogos no Barão e tentar arrancar ao menos uma vitória em Jaú.
Pode ser que com 11 (as três vitórias em casa e dois empates fora) o time suba, mas não dá para contar com isso.
Se tivesse mantido o placar construído por Wesley aos 40 do segundo tempo, o Nhô Quim teria, teoricamente, vida mais fácil ao lado de Red Bull, Penapolense e Juventus. Mas quem quer subir precisa vencer a tudo e a todos. Resta torcer, e muito!
Na elite, o gol de Durval no fim, com falha de Rogério Ceni, coloca uma pá de cal nas pretensões são-paulinas de eliminar o time da moda.
Não que os comandados de Ricardo Gomes não tenham competência para vencer por dois gols de diferença na Vila, mas ficou bem mais difícil.
O saldo positivo é que o time foi guerreiro no segundo tempo, encurralou o Santos e mostrou que tem força para avançar na Libertadores, inclusive atrás do título.
Aliás, se como torcedor tivesse o poder de decidir, no lugar de Gomes e de Juvenal Juvêncio, colocaria um mistão no domingo e usaria a semana toda para preparar o time para o jogo contra o Once Caldas.
É esta partida do dia 21 de abril que é a mais importante até aqui no semestre para os tricolores. Avançando e bem na Liberta, nenhum torcedor se lembrará do AVC (Ausência de Vitórias em Clássicos) até aqui.
Já se ganhar por um gol na Vila e cair na competição sul-americana, cabeças devem rolar no Morumbi.
Que a sorte mude para tricolores e alvinegros piracicabanos, mas acredito que o destino na A1 e A3 já está traçado e não é bom para eles.
Até a próxima!
Rodrigo Guidi
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