quinta-feira, 2 de julho de 2009

Limeira, capital do...

...NADA !!

A outrora pujante cidade do interior paulista, localizada a 150 quilômetros da capital, cercada pelas principais rodovias do país (Anhangüera, Bandeirantes e Washington Luiz) agoniza e caminha a passos largos para a mediocridade e o ostracismo, engolida por cidades menores que se avizinham como Araras, Americana e até Cordeirópolis.

Com um dos maiores parques industriais do interior na década de 70, a cidade perdeu o rumo da história, deixou de ser capital da laranja, pólo produtor de máquinas e riqueza e passou a se vangloriar de uma atividade que fomenta a informalidade e o subemprego, achatando a renda dos limeirenses.

Não esse não é um post sobre economia, mas sobre a deprimente situação do esporte da cidade. O município testemunhou nesses últimos meses a queda da A.A. Internacional, primeira equipe caipira a vencer o Paulistão e campeã brasileira da Série B em 1988. O Independente F.C. nunca conseguiu se firmar e agora, o maior motivo de orgulho e vitrine da cidade nos últimos anos, fecha suas portas por falta de patrocínio e de apoio.

A Winner Limeira, campeã paulista de basquete masculino na temporada 2008/09 encerrou suas atividades. Cássio Roque cansou de levar o time nos ombros. Time que venceu a LNB e projetou o nome da cidade para todo o país e também no exterior. A Oi, que negociava com o time, preferiu fechar com Rio Claro, que tem um time na segunda divisão.

O excelente trabalho rendeu frutos, levou crianças às escolinhas de basquete, sonhando um dia serem como Nezinho, Teichmann, Renato, Zanon, Betinho, Fiorotto e companhia.

Mas tudo isso agora se perde e as lideranças e pseudo-lideranças da cidade (que só querem mesmo é ganhar dinheiro e aparecer bonito nas fotos das colunas sociais) cruzam os braços e deixam mais uma vez uma história como essa acabar assim. Faltou apoio e movimentação da sociedade civil e de nossos governantes.

Tristeza. Só isso pode resumir o sentimento de quem sempre acompanhou o basquete limeirense, sofrendo no ginásio ou em frente à TV ou ao rádio.

Como diz meu amigo Baby: é lamentável !

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